Subir sem perder a raiz
A favela vertical no Brasil está deixando de ser apenas uma resposta improvisada à falta de espaço para se tornar uma estratégia arquitetônica com identidade própria. Nas periferias urbanas, a autoconstrução tem sido a base da expansão das comunidades. Agora, ela também é vertical.
Com terrenos cada vez mais escassos e famílias ampliadas, muitas casas crescem para cima: um novo andar para o filho que casou, um terraço que vira quitinete, um puxadinho que abriga um pequeno negócio. Esse movimento, que antes era visto com desconfiança, começa a ser estudado por arquitetos e urbanistas como modelo possível de habitação popular densa e afetiva.
Neste artigo, vamos analisar como a favela vertical reflete criatividade, adaptação e economia colaborativa. Também veremos exemplos de projetos que auxiliam essa prática com segurança estrutural, acessibilidade e estética urbana.
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