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TECNOLOGIA E GESTÃO | REPORTAGEM ESPECIAL NTIs ganham protagonismo nas secretarias municipais e estaduais e se tornam “coração digital” da administração pública.



Da sala de aula ao gabinete do prefeito, da saúde ao social, existe um grupo que muita gente nem vê, mas sem ele o serviço público simplesmente trava: os Núcleos de Tecnologia da Informação (NTIs). Eles estão espalhados pelas secretarias dos municípios e do Estado, e nos últimos anos deixaram de ser apenas “a equipe que arruma computador” para assumir um papel estratégico na modernização da gestão pública.

Hoje, são eles que sustentam desde o funcionamento dos sistemas administrativos até o suporte às redes escolares, conectividade, segurança digital e implantação de novas plataformas governamentais. Em outras palavras, NTI virou estrutura essencial — quase um SUS da tecnologia.


O que são os NTIs e por que eles cresceram tanto?

Os NTIs (Núcleos de Tecnologia da Informação) são equipes responsáveis por toda a infraestrutura tecnológica de uma secretaria.
Só que a missão evoluiu: antes, eram focados em manutenção. Agora, atuam como gestores de inovação, integrando sistemas, organizando dados, treinando servidores e garantindo que a máquina pública funcione no mundo digital.

A digitalização dos serviços, impulsionada pela pandemia e por novos modelos de governança, fez explodir a demanda por profissionais de TI. Resultado: os NTIs se tornaram protagonistas.


Onde eles atuam? Em praticamente tudo

Nas secretarias estaduais e municipais, os NTIs estão presentes em áreas como:

  • Educação – suporte a tablets, Chromebooks, ambientes virtuais de aprendizagem, redes escolares e sistemas como Gestão Escolar.

  • Saúde – manutenção de sistemas hospitalares, prontuários eletrônicos, marcação de consultas e telemedicina.

  • Administração e Fazenda – sistemas de folha de pagamento, finanças, portais públicos e infraestrutura de servidores.

  • Social e Cultura – plataformas de cadastro único, sistemas de benefícios, bancos de dados e comunicação digital.

  • Segurança Pública – videomonitoramento, bases de dados estratégicas e integração entre forças de segurança.

  • Agricultura, Meio Ambiente, Obras – sistemas de georreferenciamento, licenciamento digital, fiscalização e monitoramento.

É tecnologia do chão do almoxarifado ao alto escalão.


Desafios: quando o NTI vira “herói sem capa”

Com a explosão do uso de tecnologias, os NTIs enfrentam desafios gigantes:

  • Equipes pequenas demais para as demandas.

  • Falta de estrutura física e logística.

  • Pressão constante de demandas urgentes.

  • Defasagem de equipamentos.

  • Orçamentos reduzidos.

  • Necessidade de capacitação contínua.

  • Riscos de ataques cibernéticos cada vez maiores.

Muitas vezes, o profissional é suporte, técnico, analista, gestor, professor, psicólogo e bombeiro — tudo ao mesmo tempo.
E ainda precisa fazer isso sorrindo, porque o sistema sempre pede pressa.


O impacto para o cidadão

Quando o NTI funciona, o serviço público flui:

  • Escola não fica sem internet.

  • Professor tem acesso aos sistemas.

  • Posto de saúde atende sem travar.

  • Benefícios sociais são liberados mais rápido.

  • Prefeitura agiliza documentos.

  • Estado consegue acompanhar dados em tempo real.

Quem ganha é o usuário final: o cidadão.


Exemplos de avanços conduzidos pelos NTIs

  • Modernização da rede escolar com tablets e Chromebooks.

  • Implementação da cultura de dados nas secretarias.

  • Adoção de nuvem pública e privada para sistemas.

  • Digitalização de processos que antes eram 100% no papel.

  • Integração de sistemas estaduais e municipais para reduzir burocracia.

  • Treinamento de servidores para uso de novas plataformas.

  • Instalação de câmeras e sistemas de monitoramento inteligente.

  • Criação de laboratórios de inovação dentro das secretarias.

É o Brasil entrando, aos poucos, no século XXI — graças a quem está nos bastidores.


NTIs: o futuro é agora

Com o crescimento das demandas digitais, os NTIs deixaram de ser setor de apoio: agora são pilares da gestão moderna. Especialistas afirmam que, em pouco tempo, todo município precisará não apenas de um NTI estruturado, mas de estratégias de transformação digital coordenadas por equipes multidisciplinares.

E os profissionais?
Eles seguem na linha de frente, muitas vezes com recursos limitados, mas com criatividade, jogo de cintura e aquele espírito de “se não der, a gente dá um jeito”.

Porque, no fim das contas, o serviço público só funciona se a tecnologia funcionar — e isso é missão dos NTIs.

Augusto Santos.




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